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04 de janeiro de 2016

Nosso grito no deserto

Marcos 1.1-8

Alguém está gritando no deserto: Preparem o caminho para o Senhorpassar! Abram estradas retas para ele! (v. 3)
Como você quer ser em 2016? Se puder aconselhar, seja como João Batista: alguém que grita no deserto. João Batista surge com essa finalidade. Ele vem propor mudança. Mas ele em si não realiza nada. Quem realiza é o Cristo. O trabalho de João resume-se em pregação e batismo de arrependimento de pecados. João é aquele que está pregando em nossas consciências, chamando-nos para uma mudança, impulsionando-nos para uma vida nova, para atitudes diferentes. Esse deve ser o nosso grito hoje, para 2016, para a vida. Um grito profético. De alguém disposto a anunciar o Evangelho sem interesses e que vive sua fé em fidelidade ao Senhor. Um grito contra o comércio dos dons, da fé e da manipulação religiosa. Grito que não se acomoda, mas que luta por um mundo mais honesto e fraterno. Se a boa notícia não chega a mais corações, não é porque faltam templos, microfones, jogos de luz, dinheiro, mas simplesmente porque falta gente como nós para gritar no deserto. E esse deserto está à nossa frente, ao nosso lado e também no íntimo de nosso ser. O deserto aparece onde há solidão, injustiça, abandono e dificuldade: ali temos desertos para gritar. Mas também o nosso grito deve ecoar no deserto da nova chance, da reconciliação, da oportunidade de recomeço em Cristo. Ali precisamos gritar profeticamente. 2016 chegou! E mostra-se como um grande deserto para o nosso grito por mudança.