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24 de agosto de 2017

Palavra e comunidade

Isaías 55.6-11

Porque, assim como descem a chuva e a neve dos céus e para lá não tornam, sem que primeiro reguem a terra, e a fecundem, e a façam brotar, para dar semente ao semeador e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei. (v. 10-11)
É necessário saber onde fica e qual é a comunidade cristã, para que não aconteça (como os não cristãos sempre estiveram acostumados) que pessoas empreendam negócios humanos sob o nome da comunidade cristã. A comunidade cristã deve ser reconhecida, sem sombra de dúvida, na pregação do Evangelho puro. O estandarte do exército é um sinal seguro pelo qual se reconhece quem é o senhor e qual o exército que está em campo. Da mesma forma também é no Evangelho que se reconhece, com certeza, onde estão Cristo e seu exército. Para isso temos a segura promessa de Deus em Isaías 55.10 e 11: “A palavra (diz Deus) que sair da minha boca, não voltará para mim vazia, mas cai do céu para a terra e a frutifica, assim também minha palavra realizará tudo para que a envio”. Daí temos certeza de que é impossível não haver cristãos ali onde anda o Evangelho, por menor que seja o seu número, e por mais pecaminosos e frágeis que sejam; da mesma forma, é impossível que haja cristãos e não somente pagãos ali onde não está o Evangelho e dominam doutrinas humanas, sejam quantas forem e por mais santas e excelentes que elas se apresentem. Quem reconhece o Evangelho, vê, ouve e entende como ainda hoje muitos permanecem em suas doutrinas humanas e jogaram fora, por inteiro, o Evangelho. M. Lutero