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01 de fevereiro de 2007

O meu cálice transborda

Salmo 23

Tal força, alegria e embriaguez bem-aventurada os crentes experimentam somente quando estão bem e em paz, mas, também, quando sofrem e morrem. Quando o Sinédrio de Jerusalém mandou açoitar os apóstolos, esses se alegraram com isso (Atos 5.41), e Paulo escreve em Romanos 5.3: “Também nos gloriemos nas próprias tribulações”. Mas, diz você, ainda não estou preparado a ponto de poder morrer alegre. Isso não faz mal, pois nem Davi dominou essa arte a todo momento. Também ele, por vezes, se lamentava estar rejeitado ante os olhos de Deus. De igual modo, também outros santos não estavam sempre cordialmente confiantes em Deus, e pouco agrado e paciência tiveram em suas tribulações e tentações. O apóstolo Paulo tinha momentos em que confiava com tanta segurança em Cristo, que nem a lei, o pecado, a morte e o diabo o faziam mexer-se (Gálatas 2.20; Filipenses 1.20; Romanos 8.35ss.). Logo a seguir, porém, lamenta-se por ser o mais fraco e o pior pecador sobre a terra (1 Coríntios 2.3; Romanos 7.14,24; Gálatas 5.17). Por isso, você não deve logo desesperar quando se sente ainda fraco e pequeno na fé; pelo contrário, dedique-se à oração, pedindo que possa permanecer na palavra e cresça na fé e no conhecimento de Cristo.