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01 de junho de 2007

Bem-aventurado o homem cuja força está em ti

Salmo 84

Esses são os que se deixam conduzir, os que são de ânimo dócil, que aceitam conselho e não teimam em persistir em seu próprio pensamento, sua ilusão e seu propósito. Contra isso, pecam demais os que confiam demasiadamente em seus propósitos, sua piedade e ilusão, e que agradam mais a si mesmos do que a Cristo. Por isso é necessária a fé, ou seja, a graça que justifica, na qual um homem aprende a pisar aos pés as coisas próprias, negar-se a si mesmo e ser inimigo de sua alma. Tal é o caminho estreito, a estrada certa, onde não é o homem que se guia a si mesmo, mas o Senhor por intermédio de sua graça. Pois a natureza opõe-se a que Deus conduza os homens. Isso, porém, acontecerá mais facilmente quando a alma, uma vez vertida e tocada amavelmente com a palavra da graça e por ela comovida, torna-se disposta e inclinada a fazer e a sofrer a vontade de Deus e, ao mesmo tempo, torna-se desobediente e desgostosa para com a própria vontade.