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17 de setembro de 2014

Não às profecias ruins?

2 Crônicas 18.1-27

Micaías exclamou: “Todos aqui deem atenção àquilo que eu profetizei!”. (v. 27b)
O profeta Micaías não era benquisto na corte do rei Acabe. Em seu tempo, havia muitos profetas, e era possível escolher entre os que diziam o que se queria ouvir. Micaías não era assim. Falava sempre a verdade. Passava o que Deus lhe dizia: “Juro pelo Senhor, o Deus vivo, que eu falarei o que o meu Deus mandar” (v. 13). O rei Acabe dizia: “... eu tenho ódio dele porque nunca profetiza para mim o que é bom, mas só o que é ruim” (v. 7). Parece uma história escrita para nós. Temos muitos pregadores espalhados por nossas cidades. Os que mais juntam gente são os profetas da prosperidade. Eles dizem que Deus abençoa a quem dá muito, devolvendo tudo em dobro, com riquezas e sucesso pessoal. São como os profetas que mandaram Acabe para a guerra porque voltaria vitorioso. Mas também há uma crescente massa de fiéis que age como Acabe. “Eu odeio o pastor fulano de tal porque ele só fala de assuntos desagradáveis. Não vou à igreja para ouvir o pastor criticar o tempo todo. Será que ele nunca tem uma mensagem boa e alegre para dizer?” Queremos ser os proprietários do Espírito Santo. Buscamos uma pregação que nos “enleve” e que não nos cobre e encha com muitas tarefas. Preferimos uma “massagem” para a nossa alma. Mas a Palavra de Deus é anúncio e denúncia. Tem palavras boas, mas também duras, que anunciam o fracasso quando insistimos com determinado comportamento. Tem razão Jesus quando diz que o vento sopra onde quer, assim como o Espírito de Deus (João 3.8).