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11 de janeiro de 2015

Melhor bem acompanhado do que só

Gênesis 2.18-25

Não é bom que o homem viva sozinho. Vou fazer para ele alguém que o ajude como se fosse a sua outra metade. (v. 18) Atualmente, 85% da população brasileira vivem nas cidades. Além disso, a internet conecta as pessoas entre si. Poderíamos imaginar que o problema da solidão está resolvido. Será? O relato da criação do ser humano é muito bonito. Aparentemente, Adão tinha tudo o que precisava. Mesmo assim, andava insatisfeito. Deus “percebe” o problema e providencia a metade que falta. A ênfase não está no homem Adão, mas no ser humano que carece de companhia. Quando Adão vê Eva, a metade que faltava, não contém a sua alegria e diz: “Agora sim!” (v. 23). Está nas origens do ser humano a necessidade de ter companhia. Aglomerar-se em cidades é sinal da busca por comunhão. Contudo, por mais contraditório que seja, a solidão tem aumentado. Há muitos solitários em meio à multidão. Pesquisas recentes comprovam que o Facebook não resolve a carência. Onde, então, está o problema? Lutero já dizia que não é o caso de culpar Deus, pois ele sabe do que precisamos e providenciou a solução. O dilema do ser humano é que, por um lado, ele precisa de companhia e, por outro lado, quer que tudo seja do seu jeito. Está mais propenso a ser atendido em seus caprichos do que disposto a compreender as necessidades do cônjuge. Melhor é estar bem acompanhado do que só. Claro que nem sempre isso é possível. Mas, em muitas situações, o desafio é ter a humildade para deixar Deus nos moldar e capacitar para um gostoso e abençoado convívio com a outra metade.