Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com o uso de cookies, termos e políticas do site. Leia mais. ACEITAR

25 de janeiro de 2015

Veio outro maior

Gênesis 14.17-24

E Melquisedeque, que era rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo... abençoou Abrão... (v. 18,19) Mais misterioso do que a fórmula da Coca-Cola: esse é Melquisedeque, cujo nome significa “rei de justiça”. Era rei de Salém, que significa “paz”. Melquisedeque, do nada, sem nenhuma certidão de origem, aparece na história bíblica abençoando Abrão em nome do Altíssimo. Depois disso, seu nome é mencionado apenas num Salmo e em Hebreus. Quem era esse “sacerdote do Deus Altíssimo”? O livro de Hebreus dá pistas de que Melquisedeque era uma figura “tipo” de Cristo. Ambos são considerados reis de justiça e paz. Cristo é o sumo sacerdote da nova aliança, que estabelece um sacerdócio perfeito e eficaz, de alcance universal e eterno. Justiça e paz é o que nos oferece. Justiça, porque tirou do sangue de bezerros e de cordeiros os custos da expiação, pagando o preço com o seu próprio sangue. Tornou-se sacerdote e oferta ao mesmo tempo. É rei de paz, porque “pela fé, temos paz com Deus” por meio dele (Romanos 5.1). Salvação e bênção rompem as fronteiras de Israel. Lei, arca, cerimônias, sacerdócio recebem novo sentido a partir de Cristo. O pedigree abrâmico ficou superado. Cristo é o novo sacerdote através do qual temos acesso ao Pai. Hoje não há cadeado, portão ou barreira que nos separe do Pai. O véu rasgado no templo, quando da morte de Jesus, mostra que o novo sacerdote é a reconciliação em pessoa, sem necessidade de crachá ou de intermediários. Assim, onde houver dois ou três reunidos em seu nome, pode-se puxar sempre mais uma cadeira.