Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com o uso de cookies, termos e políticas do site. Leia mais. ACEITAR

15 de março de 2015

Falar da boca para fora

Mateus 26.31-35

Eu nunca vou dizer que não o conheço, mesmo que eu tenha de morrer com o senhor! (v. 35)
Pensemos na seriedade com que afirmamos ou vivemos algo. Muitas vezes, dizemos ou fazemos coisas por impulso, sem analisar o real sentido ou comprometimento do que estamos afirmando ou fazendo. Isso se reflete nas diversas dimensões de nossa vida. Ocorre no trabalho, onde muitas pessoas pulam de galho em galho; nos relacionamentos, que começam e terminam com muita rapidez; e também nas convicções religiosas. Muitas pessoas trocam de denominação religiosa da noite para o dia. Assim como afirmam piamente serem cristãs, em outro momento aceitam a ideia da reencarnação. Falar da boca para fora: qual é o comprometimento com as palavras que pronunciamos? Ainda sabemos o significado de segredo, fidelidade, amizade ou compromisso? Pedro afirmou que seria fiel a Jesus até à morte. Colocar a vida em jogo é algo sério. Ao negar Jesus, Pedro temeu pela própria vida. Poderia ser justificável: afinal, ele nada mais fez do que defender sua vida. No entanto, muitas vezes, somos rápidos em achar argumentos e desculpas para fugir de compromissos que assumimos ou de afirmações que fizemos. Por isso, neste período de Quaresma, convidamos você a refletir sobre a coerência e a fidelidade de suas palavras e ações. Na maior parte das vezes, ninguém nos obriga a prometer ou fazer algo. Mas, quando nos comprometermos, que o façamos com convicção. Jesus não nos abandonou para poupar a sua vida. Ele nos faz o convite de sermos fiéis a ele e aos seus ensinamentos.