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17 de junho de 2015

O preço de uma amizade

Gênesis 33.1-20

Eu só quero conquistar a amizade do meu patrão. (v. 15b)
Mensagens, músicas e poesias enaltecem o valor da amizade. Amigos são de valor incomparável. “... um verdadeiro amigo é mais chegado que um irmão”, lemos em Provérbios 18.24. Lutero disse: “... perder todos os bens é um mal menor do que perder um amigo fiel”. Jesus se apresenta como amigo e nos chama de amigos (João 15.14). É essa amizade que torna a nossa ainda mais significativa. Ao aproximar-se da terra de Esaú, Jacó vê seu irmão e, com ele, quatrocentos homens. Jacó fica com receio. São muitos anos que os separam, e há uma história de vida e de medo na memória. Na sua apreensão, está a consciência de ter roubado a bênção de seu irmão. Por isso, agora, depois de todos esses anos, Jacó se humilha. Trata seu irmão como patrão. Enche-o de presentes. Ele se declara servo para conquistar a amizade de Esaú. Ser servo, para quem é senhor, é um exercício bastante difícil. Poderíamos entender que Jacó o faz por medo. Mas abençoado por Deus, ele também sabe que o Senhor está com ele. Como nós consertamos nossos relacionamentos quebrados? O que fazemos para conquistar a amizade, inclusive daqueles que nos impõem medo? O modelo de Jacó pode ser exemplo para nós. Interessante, assim é a vida humana – também daqueles que são do Senhor. Atitudes afoitas, mas também resignação e perdão. Assim foi com Esaú e Jacó. Irmãos, agora na busca da amizade. Jesus, o amigo maior, dá a sua vida por nós e nos chama de amigos para que busquemos a amizade dos irmãos. Tem o seu preço, mas vale a pena!