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25 de outubro de 2015

Discurso ou compaixão?

Jó 11.1-20

Jó, você pensa que não temos resposta? Pensa que as suas zombarias vão nos fazer calar a boca? (v. 3)
Como você age quando visita alguém que está sofrendo? Um homem chamado Zofar foi visitar seu amigo Jó, que vivia seus piores dias. Disse que Jó mesmo era o culpado pelo sofrimento, mas que tinha uma receita infalível para tudo ir bem novamente: “Abandone o pecado que mancha as suas mãos e não deixe que a maldade more na sua casa. Então você andará de cabeça erguida, puro, firme e sem medo” (v. 14,15). Zofar tinha razão? Infelizmente faz parte da nossa cultura culpar a vítima pelo mal que sofre. Foi assim com Jó. O amigo que poderia consolá-lo simplesmente o condenou e tomou o lugar de Deus ao afirmar que Jó deveria corrigir a vida e tudo daria certo novamente. Mas Zofar estava errado! A verdade é que vivemos em um mundo caído em pecado. Tragédias e dor não fazem distinção entre bons e maus. Muitas vezes o ímpio vive bem enquanto os que amam a Deus sofrem. Não podemos compreender ou explicar porque Deus permite isso. Não é tão matemático quanto pretende Zofar. O que sabemos, com certeza, é que para os filhos de Deus o sofrimento e a morte terão fim. Cristo morreu e ressuscitou para que tenhamos paciência e esperança no presente e uma vida plenamente feliz na eternidade. Quando você encontrar alguém que está sofrendo, lembre que ter compaixão, colocar-se ao lado e servir para amenizar a dor é mais importante do que encontrar explicações. E que a esperança cristã compartilhada é mais preciosa e consoladora do que qualquer belo discurso!