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08 de fevereiro de 2017

O valor da oração

1 Tessalonicenses 3.1-10

Pois que ações de graças podemos tributar a Deus no tocante a vós outros, por toda a alegria com que nos regozijamos por vossa causa, diante do nosso Deus, orando noite e dia, com máximo empenho, para vos ver pessoalmente e reparar as deficiências da vossa fé? (v. 9-10)
[Lutero escreveu para um amigo]: “Passo-te minha experiência com a oração e a maneira como costumo praticá-la. Nosso Senhor Deus te conceda e a todos os demais que o possais fazer melhor. Amém. Às vezes sinto que, por causa de ocupações ou pensamentos alheios, fiquei frio ou perdi a vontade de orar. Pois a carne e o diabo estão constantemente dificultando e impedindo a oração. Nesses momentos pego meu Livrinho de Salmos, vou para meu quarto ou, conforme o dia e a hora, para a igreja, misturando-me com as pessoas, e passo a recitar para mim mesmo, oralmente, os Dez Mandamentos, o Credo e, dependendo de minha disponibilidade de tempo, diversas citações de Cristo, de Paulo ou dos Salmos, tudo como o fazem as crianças. Por isso é bom que, de manhã cedo, se faça da oração a primeira atividade, e de noite, a última. E previne-te muito bem desses pensamentos falsos e enganosos que dizem: ‘Espera um pouco, daqui a uma hora vou orar, mas antes ainda tenho que resolver isso ou aquilo’. Porque com esse pensamento se passa da oração para os afazeres que prendem e envolvem a gente a ponto de não mais sair oração o dia inteiro. Está certo que podem aparecer tarefas diversas, tão boas ou até melhores que a oração, principalmente se a necessidade as exige. Há um provérbio que diz: ‘Quem trabalha bem, ora em dobro’, o que significa que uma pessoa crente teme e honra a Deus em seu trabalho, e se lembra de seu mandamento, para que não faça injustiça a ninguém nem roube, engane ou defraude a ninguém. Essa atitude faz de sua ação adicionalmente uma oração e um sacrifício de louvor”. M. Lutero