Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Ao clicar em "Aceitar", você concorda com o uso de cookies, termos e políticas do site. Leia mais. ACEITAR

11 de julho de 2017

Recebendo Cristo no Batismo

1 João 1.8-2.6

Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. (v.1)
“De que me serve o Batismo, se não apaga nem afasta completamente o pecado?” O proveito do Sacramento do Batismo consiste em que, nele, Deus se alia e se une contigo num pacto gracioso e consolador. Em primeiro lugar, é preciso que te entregues ao Sacramento do Batismo e seu significado, isto é, que desejes morrer juntamente com os pecados e ser renovado no último dia. Deus aceita isso de ti e faz com que sejas batizado. A partir desse momento, ele começa a te renovar e te infunde sua graça e seu Espírito Santo. Em segundo lugar, é preciso que te comprometas a perseverar nisso, destruindo, enquanto viveres, teu pecado mais e mais, até a morte. Com isso, realiza o que desejaste no Batismo: ser livrado do pecado, morrer e ressuscitar, renovado, no último dia, consumando, assim, o Batismo. Enquanto subsiste esse teu compromisso com Deus, este, por sua vez, age graciosamente contigo e se compromete contigo no sentido de não te imputar os pecados que estão em tua natureza após o Batismo. Ele não os considerará nem te condenará por causa deles. O que lhe basta e agrada é que estejas em contínuo exercício e alimentes o desejo de destruir esses pecados e de te livrar deles com teu morrer. Por isso, ainda que maus pensamentos ou desejos se manifestem e ainda que, por vezes, peques e caias, se tornares a te erguer e a entrar na aliança, teus pecados já se foram por força do sacramento e do pacto, como diz São Paulo em Romanos 8.1. E o evangelista São João afirma em sua Epístola: “Se alguém cair em pecado, temos um intercessor perante Deus, Jesus Cristo, que se tornou um perdão de nossos pecados” (1 João 2.1). Tudo isso acontece no Batismo, em que nos é dado Cristo. M. Lutero