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25 de julho de 2017

Na provação, buscar Deus

Juízes 2.18-3.4

São estas as nações que o Senhor deixou para, por elas... pôr Israel à prova, para saber se dariam ouvidos aos mandamentos que havia ordenado a seus pais por intermédio de Moisés. (v. 1,4)
Santificar e honrar grandemente o nome de Deus é: chamá-lo e invocá-lo na atribulação e necessidade. Com isto ele quer insistir com a pessoa e lhe dar forte motivo para correr a ele, gritar, invocar seu santo nome. Com efeito, quem está livre de provação por uma hora sequer? Não quero falar das provações da adversidade, que são incontáveis. Pois também isto é a provação mais perigosa: quando não há provação, e tudo está e anda bem; que então a pessoa não se esqueça de Deus, fique livre demais e abuse da temporada feliz. Sim, então sua necessidade de invocar o nome de Deus é dez vezes maior do que na adversidade. Também vemos isto em pleno dia, na experiência diária de todas as pessoas: quando há um período bom, reina paz e todas as coisas vão bem, acontecem pecados e vícios mais horríveis do que quando somos acometidos por guerra, peste, doenças e toda sorte de infortúnio. Assim, também Moisés se preocupou com a possibilidade de seu povo abandonar o mandamento de Deus por nenhuma outra razão senão por estar de barriga cheia demais, como ele diz em Deuteronômio 32.15: “Meu querido povo ficou rico, empanturrado e gordo; por isso se voltou contra o seu Deus”. Por isso Deus também fez com que permanecessem muitos dos seus inimigos e não os quis expulsar, para que tivessem de se exercitar no cumprimento dos mandamentos de Deus, conforme está escrito em Juízes 3.1s. Da mesma maneira age também conosco ao nos infligir toda sorte de infortúnios, para nos ensinar e impelir a honrar e invocar o seu nome, a ganhar confiança e fé nele e, desta forma, cumprir os dois primeiros mandamentos. M. Lutero