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01 de outubro de 2004

Gozo Completo

João 15.7-11

Aqui é preciso que, de todo coração, a gente se apegue à palavra e se console com a preciosa promessa de que ele, juntamente com o Pai, quer estar ao nosso lado, protegendo-nos, para que nenhuma desgraça nos atinja, nenhuma força do diabo e do mundo nos subjugue ou arrebate de sua mão. Assim, sempre achamos consolo e temos motivo de alegria e, à medida que o tempo passa, ficamos mais felizes e não deixamos que sofrimento ou adversidade de nenhuma espécie nos entristeça ou faça desanimar. Sim, suportar toda sorte de sofrimento por amor de Cristo torna-se algo suave e gostoso. Do contrário, o cristão não terá neste mundo nenhuma alegria que seja plena e correta. Pois mesmo que você tivesse toda alegria do mundo de uma só vez, isso de nada lhe valeria na hora de fazer frente a uma tentação ou desgraça. Porque a alegria do mundo baseia-se unicamente em bens, honra e prazeres incertos e passageiros. E a alegria só dura enquanto se tem esses bens. Mas, desfaz-se e desaparece quando sopram ventos contrários e quando é preciso enfrentar um pequeno contratempo. Agora, a alegria cristã permanece eternamente (a exemplo de seu fundamento, que também é eterno). Em meio à aflição e ao infortúnio desta vida, ela persiste e aumenta, de sorte que, com o coração cheio de júbilo, a gente pode deixar de lado e fazer pouco caso da alegria do mundo.