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09 de dezembro de 2003

CRISTO, O NOIVO

Efésios 5.25-30

Esta é, pois, a grande graça e o dom indizível que Deus deu aos cristãos, embora o mundo não se dê conta disso. Pois calcule só que honra e glória não deve ser esta: Cristo, o Filho de Deus, humilhando-se tanto assim e, em sua bondade, vem morar conosco. Ele simplesmente não se denomina nosso Senhor, nem pai, irmão ou amigo, mas adota o nome que expresse o mais sublime amor e a mais profunda amizade que possa haver no mundo: ele quer ser nosso noivo e assim deseja ser chamado; quer formar conosco um só corpo (como se diz no caso de marido e mulher), ou, para usar palavras da Bíblia, uma só carne e um só osso, palavras que jamais são usadas para descrever qualquer outra relação de parentesco ou amizade. Assim Cristo quis apresentar-se a nós da forma mais amável e amigável possível, oferecendo e prometendo o seu imenso amor, para que nos denominemos sua noiva e, com toda a confiança, possamos e devamos chamá-lo de nosso amado noivo, e nos gloriemos nisso. Por isso, São Paulo apresenta o assunto numa pregação tão gloriosa, e o enaltece tanto assim que até parece que vão lhe faltar palavras. Por essa razão simplesmente conclui: “Grande é este mistério”. Em outras palavras: isso que Deus exprime por meio do estado matrimonial é algo por demais sublime, glorioso, indizível. Segundo São Paulo, isto é o que Cristo fez por sua igreja. Nosso coração é por demais limitado e fraco, e a glória dessa união espiritual é grande demais para podermos compreendê-la.