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01 de junho de 2006

Aguardamos com paciência

Romanos 8.18-25

Tudo isso é fácil de ensinar, mas difícil de captar; fácil de pregar, mas difícil de crer; muito bom como admoestação, mas difícil de ser posto em prática; fácil de dizer, mas difícil de fazer. Ora, no mundo são poucas as pessoas que aguardam a bendita esperança, a herança e o reino futuro e eterno, o que o fazem com tamanha certeza – como deveria ser – que não se apegam tanto assim a esta vida. Poucos são os que encaram esta vida passageira através de um vidro colorido, como se fossem cegos, e aquela vida, a eterna, com os olhos bem abertos e percepção clara. Infelizmente, a bendita esperança e a herança celestial são, muitas vezes, esquecidas, enquanto que a vida presente e as coisas passageiras deste mundo são, por demais, lembradas. Constantemente, temos diante dos olhos as coisas transitórias, que ocupam nosso pensamento, objeto de nossa preocupação e alegria, enquanto que viramos as costas para a vida eterna. Dia e noite, a gente corre atrás das coisas passageiras, e despreza o que é eterno. Com os cristãs, na verdade, isso não deveria ser assim, mas, justamente, o contrário. Um cristão deveria encarar esta vida terrena de olhos fechados, ou, então, como num breve piscar de olhos. Agora, deveria encarar a vida eterna futura com os olhos bem abertos e à clara luz. Deveria estar nesta vida apenas com o pé esquerdo, ao passo que, com o pé direito e com a alma e de todo coração, deveria estar naquele vida, no céu, aguardando-a com esperança inabalável, em alegria, sempre.