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01 de abril de 2007

Bem-aventurado aquele cuja iniqüidade é perdoada, cujo pecado pe coberto

Salmo 32

Ninguém é sem pecado. Deus o vê em todos com muita clareza. Bem-aventurados, porém, são aqueles a quem Deus encobre o pecado, não querendo ver, recordar ou conhecê-los, mas tão-somente perdoar por graça. São esses que não encobrem, eles mesmos, os pecados ou a si próprios absolvem, perdoam, esquecem, mas que reconhecem seus pecados, sabem deles, deles se lembram e os condenam. Cristão é aquele a quem Deus perdoa o pecado. Os que crêem nessa promessa, recebem o Espírito Santo e o perdão dos pecados. Essa promessa é nosso céu sob o qual vivemos confiados nos méritos de Cristo. Disso, porém, não decorre que estejas sem pecado, ainda que sejam perdoados. Pois ainda não tens o desejo ardente de obedecer a Deus, de receber o sacramento e de ouvir a palavra de Deus. Crês, por acaso, que isso não é pecado, mas apenas uma brincadeira infantil? O que Deus te oferece em sua palavra, no sacramento e no batismo, para ti tem gosto de lenha podre. Pois assim diz Santo Agostinho: “O mal ou a enfermidade, ou seja, o pecado inato, fica em nós, atua em nossa carne, e ainda não está de todo eliminado e morto. No entanto, está perdoado e não será motivo de condenação dos crentes por amor do Senhor Jesus que esmagou a cabeça da serpente, mesmo que sibile com a língua por alguns momentos, ameace com a cauda e, inclusive, nos fira mortalmente o calcanhar”.