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01 de janeiro de 2004

A PAZ TEM ALGUMA CHANCE?

Salmo 121

Não sei como o mundo está hoje, no Dia Mundial da Paz, o primeiro dia de 2004. É possível que ele esteja em paz como nunca antes; que as armas foram transformadas em arados. O mais provável, porém, é que a paz seja um sonho ainda mais distante do que no dia em que escrevi estas palavras. Talvez, estejamos mergulhados numa crise mundial de petróleo ou de outras fontes de energia. É bem provável que muitos estejam sofrendo as conseqüências de uma guerra. Talvez, tudo esteja muito pior do que eu imaginava naquele dia e esteja ocorrendo um confronto direto entre o mundo oriental islâmico e o mundo ocidental cristão. Talvez, a ONU esteja desmoralizada e enfraquecida. Não sei. Mas, no momento em que me sentei ao computador para digitar estas palavras, nos dias de Carnaval de 2003, as perspectivas não eram nada animadoras. O início da guerra contra o Iraque era uma questão de dias. As palavras do salmista me deram um grande alento, sob a perspectiva da realidade do dia em que rabisco estas letras e me encheram de esperança para muito além do dia de hoje, em que você as está lendo. Mesmo diante do futuro incerto ou do presente assustador, ouço com alegria: “O Deus Eterno guardará você” (v. 5). É de lá que vem o socorro, para mim e para toda a humanidade. Ele está acima de nossos mesquinhos motivos de guerra e dá pés que não vacilam àqueles que, mesmo contra todas as aparências, ainda acreditam na paz. Os amantes da paz devem saber: “O Senhor o guardará quando você for e quando voltar, agora e para sempre” (v. 8).