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08 de dezembro de 2003

PARECE, MAS NÃO É!

Isaías 41.1-7

Não, eu não estou me referindo ao Denorex! Falo de Javé, um Deus diferente de todos os outros. Os inimigos de Israel não o vêem e o imaginam fraco, inoperante. Mas ele dá a vitória. É porque ele se apaixona por Israel. Não é objeto de paixão, mas é sujeito, que se envolve e participa. Israel não tem nem mesmo como mostrar quem o ama tanto, para dizer: “Este é o nosso Deus! Ele está conosco! É forte e poderoso, como podem ver!”. Não há ninguém para ser visto. Os povos que lutam contra Israel pelo mesmo espaço, constroem deuses para si. Há belas esculturas, pedestais de ouro e de pedras raras. Há muita formosura em seus deuses. Eles podem ser tocados, adorados, bajulados. Javé, o Deus de Israel, é invisível, mas seu apoio pode ser visto e sentido; intocável, mas sua paixão se transforma em proteção que toca e salva. Ele não é um Deus como os outros, ali, concreto, presente, visível e palpável. Ele é Deus sem imagem! Sua força não está em coisas que ficam velhas e feias com o tempo. Ele se manifesta na paixão pelo seu povo. Seu brilho está na beleza de sua multiforme criação. Sua formosura está no seu poder que dá segurança; na esperança que é renovada a cada manhã; no pacto mantido. Ele está presente no princípio e estará ainda aí, também no fim de tudo. Este é o Deus de Israel e, também, o nosso Deus que se tornou gente em Jesus Cristo. É o mesmo que diz: “Quem resolveu o que se passaria no mundo desde o princípio? Fui eu, o Deus Eterno, que estava lá quando tudo começou e que lá estarei quando tudo terminar” (v. 4b).