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10 de novembro de 2003

JUSTIÇA HUMANA E JUSTIÇA DIVINA

Jó 11.1-20

“Aqui se faz, aqui se paga”. É assim que se pensa na sociedade moderna, que está cheia de legalismos que retribuem a cada um com prêmios ou castigos. Exemplo disso é o ditado popular: “Quem rouba uma galinha vai preso, quem rouba um galinheiro fica em liberdade”. Como vemos, esta justiça que retribui a cada um de acordo com os seus atos não funciona nem entre nós, seres humanos. Mesmo assim, dizemos que cada qual recebe de Deus aquilo que bem merece. Entretanto, a justiça divina não se enquadra na justiça vingativa praticada neste mundo. Exemplo disso é Jó, uma pessoa com muitas virtudes e extremamente fiel a Deus. Mesmo assim, o Senhor permite que Satanás o aflija, tentando-o por meio de desgraças. Diante disso, Jó reclama com Deus, alegando ser justo e fiel. Os amigos o questionam. Segundo o julgamento de Zofar, alguma coisa Jó teria feito de errado para estar sofrendo desse jeito. Ele age assim, porque a razão e a sabedoria humanas não compreendem os desígnios de Deus. Na verdade, o livro de Jó desmascara a justiça deste mundo como ela é: falha e distanciada da justiça divina. Somente a Deus compete julgar a todos, independentemente da situação de cada um. Apesar disso, não precisamos ter medo. Sua justiça misericordiosa não retribui na medida de nossos pecados. O Senhor nos justifica a despeito de méritos e deméritos. Jó foi restabelecido exclusivamente por causa do infinito amor divino. Portanto, nada nos autoriza a julgarmos os sofrimentos dessa vida como sendo castigo de Deus.