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22 de setembro de 2003

TEMPUS FUGIT

Mateus 18.1-14

Comemora-se no dia 27 de setembro o Dia do Idoso. O título desta meditação é uma expressão latina e significa “O tempo passa”. Isto me faz lembrar uma das boas recordações da minha infância: os passeios na casa de meus avós. Aqueles encontros eram uma festa. Pensando no passar dos anos e, não tendo meus avós mais perto de mim, resta-me tê-los em boa memória. Recentemente, pesquisadores estimaram que, em 2035, o Brasil será o sexto colocado em população idosa no mundo, com 14% de pessoas acima de 60 anos de idade. Existem segmentos da sociedade que se preocupam com o crescimento do número de pessoas idosas no país. A Constituição Brasileira expressa a importância da questão da velhice no artigo 230: “A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurar sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida”. Como nós, nossa família, nossa comunidade, temos envolvido a pessoa idosa em nosso meio? Será que o seu valor, a sua sabedoria é ressaltada como fazendo parte da vida de todos nós? Acredito que a nossa missão cristã é continuar promovendo, reivindicando a dignidade, o respeito, a autodeterminação da pessoa idosa, zelando e lutando para que ela tenha participação efetiva em nossas famílias, na comunidade e na sociedade. Deus ama a cada ser humano. Ele recebe uma criança tal como é (v. 5); assim também recebe a nós que, por amor e graça divina, somos chamados a contribuir para que toda pessoa idosa tenha vida digna em nossa comunidade e sociedade.