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23 de julho de 2003

NÃO SÓ PARA VEGETARIANOS...

Provérbios 15.13-18

“É melhor comer verduras na companhia de quem a gente ama do que comer a melhor carne onde existe ódio” (v. 17). O termo de comparação aqui não é comida de pobre e de rico, mas o ambiente em que nós tomamos as nossas refeições. Toda refeição, farta ou frugal, se torna mais saudável e proveitosa com o ingrediente do amor e da gratidão, desde o preparo até a comunhão à mesa. É oportuno este lembrete de Provérbios. Pois tornaram-se raras as oportunidades de convívio tranqüilo na cozinha e à mesa. Pressa, microondas, lanche rápido, tele-entrega para “telefome” transformaram os hábitos alimentares. Alimentar-se corretamente é um problema – para muitos, porque não têm o que comer; para outros, porque ingerem comida correndo; para outros ainda, porque, mesmo na fartura, se alimentam de maneira inconveniente e sem amor. Comer é uma das necessidades e um dos direitos humanos mais elementares. Alimentos e terra para produzi-los não faltam. No fundo, é a indiferença e a falta de amor e solidariedade que causam as injustiças existentes. Jesus cultivava a comunhão de mesa com pobres e ricos, justos e pecadores. Eram refeições “na companhia de quem a gente ama”. Tornaram-se momentos de convívio significativo, de aceitação, de participação da sua graça e do seu amor. Ele nos deixou como legado a Santa Ceia, para termos comunhão com ele e paz uns com os outros. Que nos lembremos do seu amor, sempre que nos alimentamos. Que, em gratidão pelo pão da vida, saibamos partilhá-lo com aqueles que têm fome.