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29 de março de 2004

A CORRIDA

Filipenses 3.8-14

Cinco competidoras com Síndrome de Down estão alinhadas. O sinalizador dá a partida. Elas rompem a corrida. No meio do trajeto uma delas cai. Outra percebe e pára. Gesticula e fala para as demais. Todos se surpreendem quando as corredoras voltam. Chegam junto a que está caída, levantam-na, dão-se as mãos e correm juntas, rumo ao ponto de chegada. Em pé, a grande torcida aplaude. Todas são vencedoras. Isto aconteceu numa para-olimpíada. “Corro direto para a meta a fim de conseguir o prêmio da vitória” (v. 14). A vida é uma corrida sem volta em busca do prêmio da vitória. Nesta corrida, não estamos sós. Há uma multidão correndo conosco. Como nos envolvemos com os demais competidores? Dando cotoveladas, abrindo espaço pela força? Ou vamos estendendo as mãos e ajudando as outras pessoas a, também, prosseguirem rumo à vitória? Nas competições, ganha quem supera os demais, quem tem mais vigor, mais resistência, mais velocidade. Na corrida da vida, ganha quem vê os caídos, estende-lhes as mãos e corre junto. A vitória é coletiva. Sozinho, ninguém ganha o prêmio da vitória. O importante é a solidariedade, a comunhão. É assim que participamos dos sofrimentos de Cristo e temos a experiência do “poder da sua ressurreição” (v. 10). É levantando os caídos e os feridos, consolando os desesperados e correndo de mãos dadas com eles que a viva esperança na ressurreição “da morte para a vida” (v. 11) continua sendo a nossa meta. Que tal imitarmos o gesto solidário das portadoras de Síndrome de Down?