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23 de dezembro de 2002

MUDANÇAS

Mateus 4.12-17

Juntar os pertences, meter em caixas e baús e... mudar de casa. Mudança, se tem seus incômodos, serve, pelo menos, para uma reavaliação do que guardamos nos porões. E muita coisa inútil acaba no lugar certo: o lixo. “Casa nova, vida nova”, afirma o dito popular. O texto bíblica acima fala de Jesus que está de mudança: deixa Nazaré. Vai morar em Cafarnaum. Imagino-o empacotando roupas, examinando uma velha sandália para ver se valia a pena levá-la e, antes de partir, contemplando, com saudade antecipada, a velha fonte, as árvores que cavalgara como criança e os arbustos que o viram crescer, brincando de esconde-esconde com os amigos. Muda-se. Começa uma nova fase em sua vida; a anunciar sua mensagem: “Arrependam-se dos seus pecados porque o Reino do céu está perto!” (v. 17). O último dia do ano também é oportunidade para remexer nos baús, selecionar coisas boas, descartar o inútil e o fútil. Mudar. Jogar no lixo tudo aquilo que esmaga a esperança e destrói o futuro. Descartar o vazio, o desespero e a solidão. Arredar mágoas, decorar a casa e a alma, corrigir rumos, arrepender-se, segundo o recado de Jesus. Jesus muda de ares, começa seu ministério público e proclama mensagem de arrependimento para um novo tempo; tempo em que “brilhará a luz sobre os que vivem na região escura da morte” (v. 16). Façamos as malas para um novo tempo; um tempo de menos sombra e mais luz. Olhemos para aquele que é a Luz, que ilumina nosso caminho e nos dá nova vida, nova esperança e, de brinde... pode nos dar um Ano Novo feliz.