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12 de agosto de 2002

TODOS INCLUÍDOS

Romanos 11.13-15,29-32

O texto bíblico acima citado trata da amizade com Deus, bem como de inimizade, rejeição e separação. Se observarmos as palavras e ações de Jesus, perceberemos que há, sempre, uma preocupação fundamental com aceitação, integração, reconciliação e verdadeira comunidade. Nenhum de seus milagres pode ser interpretado como mera solução de problemas pessoais, isolados do contexto social. Leprosos, cegos, paralíticos... eram pessoas excluídas do convívio social. O sangramento contínuo daquela infeliz mulher tornava-a legalmente impura e separada do convívio normal. Portadores de deficiência de qualquer espécie não encontravam oportunidades e não podiam participar de nada. Mesmo a falta de vinho naquele casamento em Caná da Galiléia poderia pegar mal para o noivo, que seria vítima de antipatia e discriminação. Jesus cura e faz milagres porque não quer ninguém discriminado, isolado; ninguém do lado de fora. O Senhor prega porque quer todos conscientemente juntos. Ele dá a sua vida porque tudo é uma questão de reconciliação e amizade com Deus. É simples entender a missão de Jesus. Com a sua redenção, ele provoca uma grande amizade e união entre nós e Deus. O resultado disso é uma aproximação entre as pessoas que, como ele, não querem mais ninguém do lado de fora. A partir de Cristo, todos têm direito à vida. Todos devem participar. Ninguém deve ser excluído. A vida é criação de Deus; é uma só e não pode estar dividida pela exclusão, discriminação, inimizade e rejeição.