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22 de julho de 2002

NÃO TE É LÍCITO CARREGAR O LEITO

João 5.9b-18

Jesus parecia ser alguém sem importância. Hoje, estamos habituados a vê-lo através dos relatos dos evangelhos e com dois mil anos de cristianismo e fé a iluminar a sua figura. Nada disso havia então. Jesus fugia da fama. Fazia as coisas meio às escondidas, nas periferias, junto ao povão. O homem curado nem tomara conhecimento de quem fora o autor da cura. Sabia que, após 38 anos de doença, não só levantara com saúde, mas também com força para carregar a sua cama. "Olha lá o sujeito carregando a cama!" O grito não era de admiração, mas de reprovação. O sábado se tornara muito importante para os judeus. O seu rigoroso cumprimento e suas atividades cúlticas estabeleciam a diferença entre o fiel e o mau cumpridor da religião. O milagre do amor de Deus por um ser humano doente e mendigo, parecia nada significar para eles. Por quê? As regras é que fazem a diferença. Às vezes, parece que, se estivermos todos os domingos no culto, ninguém vai exigir de nós algo além disso. Acabamos instituindo o culto e outros hábitos de maneira tão forte, que condenamos quem não faz como nós. Fazemos das regras a nossa religião. Mas, se você, às vezes, sente que a vida ou as pessoas o deixaram à margem, por causa da sua doença ou situação de vida irregular, saiba que Jesus é o mesmo daquele dia. Hoje, ele está incluindo você novamente na sua palavra de amor, de cura e de perdão. Talvez, você ainda não o tenha reconhecido. Mas ele está esperando que você levante, se olhe e diga: Foi Jesus quem me amou desde sempre. Isso eu sei.