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24 de março de 2003

O SENHOR DA GUERRA

1 Samuel 13.1-23

Israel estava diante dos filisteu. Estes eram superiores em número e em tipo de armamento. Aliás, por determinação dos filisteus, Israel nem sequer tinha armas. Estava de mãos vazias diante da peleja. O exército de mãos vazias! Isto deixou Israel perturbado e sem ação. Humanamente, a situação estava perdida. O texto bíblico proposto acima termina por aí: sem saída. Entretanto, o povo de Deus não desesperou. Confiante no Senhor e com paciência, no tempo oportuno, alcançou a vitória. De forma inusitada, os filisteus, “em completa confusão, estavam lutando uns contra os outros... E o Deus Eterno deu naquele dia a vitória ao povo de Israel” (1 Samuel 14.20,23). Quem conquistou a vitória não foi o poder de fogo de um exército nem a valentia dos seus soldados. Estes estavam desencontrados, dispersos pelas colinas e escondidos nas cavernas. Armas também não havia, pois os filisteus haviam proibido os ferreiros em Israel de confeccioná-los (v. 19). Apesar de todas as medidas do inimigo, o povo de Deus foi vitorioso. Quem deu a vitória foi Deus, o Senhor do Exército. Grande Senhor da Guerra! Por mais poderoso que seja o inimigo, por mais que ele oprima e tente impor a sua força, contra o Senhor do Exército ninguém prevalece. O teólogo Martinho Lutero sintetizou esta verdade de forma muito convincente: “A minha força nada faz, / sozinho estou perdido. / Um homem a vitória traz, / por Deus foi escolhido. / Quem trouxe esta luz? / Foi Cristo Jesus, / o eterno Senhor, / outro não tem vigor; / triunfará na luta”.