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16 de maio de 2004

QUE É A VERDADE?

2 Timóteo 4.1-8

A pergunta de Pilatos a Jesus soa bem moderna. Em nosso tempo gostamos de dizer que tudo é relativo. Não soa democrático defender o absoluto. Gosta-se de falar que cada um tem a sua verdade; verdades, portanto. A minha verdade, a verdade do outro. E se concordamos, democraticamente, estabelecemos a nossa verdade. A verdade mais abrangente. Mas, a verdade, o que é? Não se trata de sempre falar a verdade e nunca dizer uma mentira. Trata-se, isso sim, de conteúdos absolutos, que chamamos “a verdade”, pelos quais somos capazes de empenhar a nossa vida. Acreditamos que vale a pena que todas as pessoas, igualmente, tomem para si esse conjunto de verdades. É positivo para a vida ter convicções bem firmes, coisas em que acreditamos e não arredamos pé. É importante que a fé em Jesus Cristo, nas suas palavras e orientações, não seja algo relativo. Não é bom que cada um acredite no que quiser e quando quiser. A convicção firme e inabalável é um guia para a vida. Se não for assim, não é de coração; é só da boca para fora e não leva à ação. Necessitamos estar por trás da verdade em que acreditamos. E é necessário que as demais pessoas vejam que nosso crer tem conteúdo e base de sustentação. O que não podemos, é tentar impor à força a verdade em que acreditamos. Não se trata de combater os que pensam diferente. O combate de que se fala não é uma batalha no estilo tradicional, em que alguém será derrotado. Mas trata-se do empenho para divulgar a verdade de Jesus Cristo, na qual se acredita, e viver de acordo com ela.