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12 de setembro de 2004

Lidando com o sofrimento

Hebreus 12.18-24

A nossa vida se caracteriza por momentos de alegria, mas também passamos por muitas dificuldades. Como enfrentar as adversidades que fazem parte do nosso dia-a-dia? A Carta aos Hebreus foi escrita para pessoas perseguidas por causa de sua fé (v. 7). É enganoso o conceito de que o cristão não sofre e vive, sempre, num mar de rosas. Jesus, sempre de novo, apontava para a presença da cruz na vida dos seus seguidores. Muitas cruzes – sofrimentos – são conseqüência direta do pecado. Outras nos sobrevêm de outras pessoas. Há “cruzes” que resultam do testemunho da fé. Há, ainda, aquelas que sequer entendemos e que, assim como a morte, nos lembram que a vontade de Deus, ora, acontece apenas em parte entre nós. Diante do sofrimento, a Palavra de Deus aponta para uma esperança que tem consistência. Nada de conformismo, de consolo barato ou de resignação. A fé nos move a viver o presente com os olhos postos no futuro. É nesta direção que aponta a aliança que Jesus fez conosco ao derramar o seu sangue (v. 24). Com a vinda de Cristo, as cruzes estão com os dias contados. Com esperança, é possível enfrentar obstáculos. Na Segunda Guerra Mundial, por exemplo, a dura realidade dos campos de concentração não levou ao desespero somente aqueles que tinham planos, sonhos e objetivos para o futuro. Mesmo em meio a grandes dificuldades, a esperança alicerçada em Deus nos permite zelar pela vida com todas as forças, pois ela tem como horizonte aquele que “enxugará dos olhos toda lágrima” (Apocalipse 21.4).