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10 de março de 2004

PAZ SOB A CRUZ.

João 14.25-31

Aqui vemos o ministério do Espírito Santo: ele é dado somente àqueles que estão atolados em sofrimento e miséria. Pois o sentido das palavras é este: “Vocês não devem pensar que eu vos dou uma paz como a dá o mundo”. O mundo afirma que a pessoa tem paz quando o mal é arrancado e afastado dela. Por exemplo: Se alguém é pobre e acha que essa pobreza lhe traz grande inquietação, procura uma maneira de se livrar dela, julgando que, no momento em que eliminar a pobreza, terá paz e desfrutará riquezas. Outro exemplo: Quando alguém está por morrer e a morte o assedia, põe-se a pensar: se eu pudesse afastar a morte, teria paz e continuaria a viver. Agora, uma tal paz, Cristo não nos dá. Ao contrário, ele permite que o mal persista, oprimindo as pessoas. Ele não o remove. Agora, ele usa outro expediente: transforma a pessoa e afasta a pessoa do mal, não o mal da pessoa. Isso se dá da seguinte maneira: Se você está sofrendo, Cristo o afasta do sofrimento e lhe dá um ânimo tal que você chega até a pensar que está num jardim de rosas. Assim, em meio à morte há vida, e em meio à inquietação, paz e alegria. Eis porque essa é uma paz que excede todo o entendimento, como Paulo escreve em Filipenses 4.7.