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15 de novembro de 2004

Um elo na corrente

2 Coríntios 8.16-24

O trabalho no Reino de Deus é trabalho em equipe. A obra não é de alguns, mas de todas as filhas e filhos do Senhor, aceitos através do Batismo, convocados e enviados. “Vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores...” (Mateus 28.19). Esta foi a instrução dada pelo Cristo ressurreto aos discípulos. A seara é grande e a ordem só poderá ser executada quando todos do povo de Deus cooperarem com seus talentos, tempo e tesouro. A Igreja que enviou Paulo ao campo missionário, por isso, mandou-o acompanhado de colaboradores, fiéis e aprovados. Assim, a obra progrediu, ultrapassando os limites de países e continentes. E a oferta que fora decidida em favor das necessidades dos irmãos cristãos na Judéia e em cuja arrecadação Paulo e seus colaboradores estavam empenhados, é a comprovação de que a fé comum irmana pessoas de diferentes nações, raças e cores. Vê-se, assim, concretamente, algo daquela característica do povo de Deus de haver “um só povo sob um só pastor” (João 10.16). Neste Reino não há a divisão em duas classes: os que servem e os que se deixam servir. Cada cidadão recebeu algo com que tem condições de somar para o crescimento do Reino. Vale lembrar este fato, experimentado e comprovado pelos apóstolos, quando, hoje, vemos fraqueza e ineficiência e temos tantas outras queixas sobre a Igreja. Estamos, por acaso, esquecendo que tempo, talentos e tesouro não são “bens” que se esgotam no seu aproveitamento bem particular, mas que são instrumentos de serviço?