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25 de janeiro de 2005

DEUS ÀS AVESSAS

1 Coríntios 1.26-31

Quando Jesus entrou em Jerusalém, a multidão aclamou-o com “hosanas” e “glórias”. Alguns dias depois, o mesmo povo gritava “crucifica-o”. A mudança deve-se a um conceito errado que se tinha do Messias. Esperava-se alguém poderoso, que acabasse com o domínio dos romanos. Mas o caminho foi outro! O Deus que se revelou em Jesus é totalmente diferente. Ele é humilde, vem em forma de gente, nasce numa estrebaria, na pobre aldeia de Belém e não num palácio de Jerusalém. Valoriza o que o mundo despreza: pecadores, paralíticos, fracos, doentes, mulheres, crianças... É um Deus às avessas. A sua perspectiva não é como a do mundo, que só vê as coisas absolutamente certas e corretas, grandes e imponentes. Faz história com o seu povo a partir das coisas simples, para escândalo dos sábios e poderosos. Deus, para nós, cristãos, não está nas grandes coisas, mas nas pequenas. É ali que devemos procurá-lo. Como diz Lutero: “Se queres, portanto, cogitar e tratar da tua salvação, então abandona as especulações sobre a majestade; abandona todos os pensamentos sobre as obras, a tradição, a filosofia e a lei divina e corre, depressa, à manjedoura e ao regaço da mãe e agarra aquele menino e filhinho da virgem e o olha com admiração, nascendo, mamando, crescendo, vivendo entre os homens, ensinando, morrendo, ressurgindo, elevando-se sobre todos os céus e tendo autoridade sobre todas as coisas. Desse modo, podes dispersar todos os pavores, como o sol dissipa as nuvens e, enfim, evitar todos os erros”.