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08 de abril de 2005

Trocando as coisas velhas

Hebreus 8.1-13

Trocar as coisas velhas por novas, normalmente, é agradável e dá uma sensação de prazer. Aliás, a nossa sociedade de consumo é muito hábil em substituir coisas velhas por novas. Nós trocamos roupas, calçados, móveis, carros e utensílios da casa. Quando as coisas velhas não funcionam mais ou tornam-se ultrapassadas, sentimos a necessidade de substituí-las. Este é o pensamento do autor da Carta aos Hebreus, no capítulo 8. Ele está falando de coisas novas, de uma nova realidade espiritual. O templo, as cerimônias e o sacerdócio da antiga aliança eram uma cópia e uma sombra que apontavam para o sacrifício de Jesus. Ele ofereceu sua vida pelos pecados do mundo inteiro, subiu ao céu e, agora, é o Grande Sacerdote que intercede em nosso favor. Com sua morte e ressurreição, Jesus estabeleceu uma nova aliança. Tinha de haver uma nova aliança, pois a velha fora quebrada pela infidelidade do povo de Israel. Agora, não é o homem que deve cumprir leis e oferecer sacrifícios de animais, mas Deus oferta o seu próprio Filho. E, por isso, ele pode afirmar: “Pois eu perdoarei os seus pecados e nunca mais lembrarei as suas maldades” (v. 12). Hoje, celebrar a Páscoa é celebrar o grande amor de Deus. É trocar o velho pelo novo. O velho dos nossos pecados pelo novo do perdão. É também substituir maus e pecaminosos hábitos por aqueles que são agradáveis ao Senhor. Acima de tudo, porém, é esquecermos a velha mania de nos autojustificarmos e, então, nos agarrarmos tão-somente a Jesus – a nova aliança de Deus.