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16 de agosto de 2005

As preocupações de um fiel

2 Reis 18.13-37

Ezequias é conhecido pela sua fé em Deus. No entanto, nem por isso estava livre de preocupações. Muito pelo contrário, enfrentou enormes problemas e foi tentado mais do que outros soberanos menos fiéis. Em 2 Reis 18, o reino de Judá é ameaçado pelo rei da Assíria. Para deixar Judá em paz, o assírio pede dez mil quilos de prata e mil quilos de ouro. O fiel soberano, que quer a paz a todo custo, junta todo o tesouro do palácio e do templo para saciar a avidez do inimigo. Mas, não satisfeito, a provocação continua: “Em que você está baseando a sua confiança?... Por acaso você vai me dizer que confia no Senhor seu Deus?” (v. 19,22). E, mais adiante, ele joga o povo contra o próprio rei: “Não deixem que Ezequias os engane, fazendo vocês pensarem que o Senhor vai salvá-los” (v. 32). Mesmo acuado, o rei não abre mão das suas convicções, mas permanece fiel a Deus. Essa é a história de uma pessoa fiel. Quanto mais próximo de Deus alguém está, tanto maiores são as tentações. Com Jesus também foi assim. Logo depois de ter sido consagrado por Deus: “Este é o meu Filho querido, que me dá muita alegria” (Mateus 3.17), ele foi tentado pelo Diabo. No entanto, o Filho consagrado resistiu a todas as investidas do tentador. Não é diferente conosco. Quanto mais próximos de Deus, tanto maiores as tentações! O testemunho de Ezequias estimula-nos a continuarmos fiéis. Acima de tudo, podemos olhar para Jesus, que, tentado como nós, carregou também as nossas tentações, venceu-as na cruz, tornando-se o nosso Salvador.