Todo o bem que podemos fazer a Deus é louvor e gratidão. Isso também é o único culto verdadeiro, como ele próprio diz. Como, porém, poderia haver, entre nós, louvor e honra a Deus, o verdadeiro culto, quando não o amamos e não recebemos suas dádivas? Como podemos amá-lo quando não o conhecemos, nem a ele nem as suas dádivas? Como conhecer a ele e suas dádivas, se ninguém prega a respeito e o evangelho fica atirado debaixo do banco? Pois onde não há evangelho, impossível é reconhecer a Deus. E, por isso, também é impossível que ali haja louvor e amor a Deus. E, por isso, é, também, impossível que ali haja culto. Ora, Paulo diz que esse culto deve ser concorde e a uma só voz. Isso acontece quando somos unânimes e reconhecemos que todos somos iguais e recebemos bens iguais em Cristo, que ninguém se julgue mais do que o outro, que ninguém tem algo especial a exibir.