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01 de março de 2006

A comunhão do sacramento

Coríntios-I 10.14-17

Receber esses sacramentos no pão e no vinho outra coisa não é do que receber um sinal seguro da comunhão e da incorporação em Cristo e todos os santos. O pão é feito de muitos grãozinhos amassados num bolo. Os corpos de muitos grãos se transformam num só pão. Nele, cada grão perde seu corpo e forma, e assume a forma comum do pão. Assim também as uvas perdem sua forma para se tornarem em um corpo de um só vinho e bebida. Do mesmo modo também nós devemos ser – e de fato somos – se fizermos uso correto desse sacramento. Em seu amor, Cristo, juntamente com todos os santos, assume nossa forma, e conosco luta contra o pecado, a morte e todo o mal. E, a partir daí, ardentes de amor, assumimos a forma de Cristo, confiamos em sua justiça, vida e santidade, e, por meio da comunhão de sua bondade com a nossa miséria, passamos a formar um bolo, um pão, uma bebida, e temos tudo em comum. Oh, esse é, de fato, um grande sacramento: que Cristo e sua Igreja são uma só carne e um só corpo! Por outro lado, através desse mesmo amor, devemos transformar-nos e considerar nossas as falhas de todos os demais cristão, assumir sua forma e necessidades, deixar-lhe tudo o que tivermos de bom, para que o desfrutem. Esta é a verdadeira comunhão e o verdadeiro significado desse sacramento.