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01 de novembro de 2006

O Coração e o menino

Isaías 9.1-7

Este menino nos é enviado com o objetivo único de nos encher o coração. E quando o coração assim se entrega por meio da fé, experimenta que ele é um “doce Jesus”. Em seguida, o coração eleva-se ao Pai, que é tão grande a ponto de ter enviado o Menino ao coração. Foge à nossa compreensão e não há palavras para exprimir o fato de que algo tão pequeno contenha um tesouro tão grande. E assim se renova o grande e maravilhoso sinal, e o coração torna-se doce, alegre, consolado, destemido e tem paz mesmo em meio ao sofrimento que lhe pode sobrevir. Pois que de ruim lhe poderia acontecer? Onde está o Menino, tudo estará bem. O coração e o Menino são inseparáveis. Agora, também é verdade que o coração não pode receber o Menino e provar sua doçura sem antes derramar fora toda aquela alegria terrena que não procede de Cristo. O Menino não pode tolerar que o coração acolha uma outra coisa qualquer. Ele deseja morar no coração com exclusividade. Devemos deixar que se vá tudo aquilo que nos parece bom: os prazeres sensuais, a cobiça de bens materiais, honra, nossa vida, piedade, sabedoria, e todas as nossas virtudes. Se abandonarmos tudo isso por completo, o Menino vem. Agora, ele traz consigo tudo aquilo que mata a nossa velha natureza. A gente deve apresentar ao Menino uma alma livre, não comprometida. Por isso, ninguém é mais indicado para tanto do que a pessoa que está sobrecarregada de muita miséria, tristeza e sofrimento, e não tem nada do que gostaria de ter, de tal sorte que agüenta firme e de bom grado suporta a contrariedade. Cristo jamais lhe será doce se você, primeiramente, não se tornou amargo para si mesmo. E quem não se sente assim, pode, muito bem, manter distância.