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01 de maio de 2003

CARREGADOS PELA SOLIDARIEDADE E PELA ORAÇÃO

Romanos 15.22-33

Há ocasiões em que sentimos medo. Marta é uma voluntária engajada no trabalho social em sua comunidade. Ela tem anseios e planos para ajudar pessoas necessitadas. Uma doença, porém, torna necessária a sua hospitalização e uma delicada cirurgia. Ao chegar a manhã da cirurgia, Marta sente medo de não mais realizar seus sonhos e de morrer. Ela quer orar e não acha palavras. Lembra-se, então, das muitas pessoas que a haviam visitado, abraçado e dito: “Marta, nós oraremos por ti para que Deus oriente os médicos e tudo corra bem na cirurgia”. A certeza de saber-se carregada pela solidariedade e pela oração de tantas pessoas amigas na comunidade, lhe devolve a tranqüilidade. Também o apóstolo Paulo sentiu medo. Antes de realizar seu sonho de ir para Roma, ele quis entregar uma oferta arrecadada nas comunidades da Macedônia e da Acaia para ajudar as pessoas necessitadas entre o povo de Deus, em Jerusalém. A oferta é um sinal da união entre as comunidades que ele fundou e a comunidade de Jerusalém. Mas Paulo teve medo que os judeus em Jerusalém atentassem contra a sua vida. Por isso, ele pediu à comunidade em Roma que orasse a Deus para que ele pudesse entregar a oferta e continuar seu trabalho missionário. Carregado pela solidariedade das comunidades e pela oração das irmãs e dos irmãos na fé, em Roma, Paulo se sentiu fortalecido para ir a Jerusalém. Em situações de medo, também nós podemos seguir nossos anseios em confiança, quando a solidariedade e a oração de irmãs e de irmãos na fé nos carregam.